Quase que passei absorto pela livraria, mas entrei. O meu preciosíssimo estava lá! “Bukowski”. Entrei, perguntei o preço. Independente de quanto fosse eu só tinha 0,20 centavos. Livros são caros. Mas o do meu amado Buckowski não era tão fora dos meus olhares. A atendente disse que eu podia sentar numas cadeiras, ao lado do café, e ler o livro. Sentei e li, e ri, concordei, coloquei a mão na boca (sabe como?), e quis quebrar coisas, quis ser um desgraçado, foder, tomar uma cerveja, um cigarro, ri de novo...E fiquei satisfeito o dia todo. O dia todinho!
No dia seguinte tomei um porre sozinho, risonho e satisfeito, e não consegui escrever.
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