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Mostrando postagens de junho, 2009
Fazia frio. Meus dedos congelados queriam, junto com meu doido cérebro, que eu fosse até o posto comprar cigarro, talvez eu me adiante na história e vá e volte para contar desse frio que me deixa aflito, mas independente disso, curioso eu fui me buscar. Tremendo como um cão perdido na rua olhei para os lados e nem um bastãozinho...vício desgraçado. E o que seria de nós sem vícios? Bem, vocês eu não sei, mas eu... A humanidade fica criando essas coisas pra gente ficar se entretendo e depois vira escravo. Eu não sabia exatamente o que era, vontade de fumar ou de sair. Ou de ficar. Ou arrastar os móveis. Quem sabe ler um livro. Desgraça de espírito inquieto, coisa mais sem paz eu sou. Deus do céu!!! Ajuda-me a fugir de mim, se eu me pego o estrago vai ser grande. Ninguém ligou e eu fiquei, naquele frio mórbido, sabendo que mais cedo ou mais tarde teria que sair, e fumar, e beber, e mais algo fora do meu discernimento. Tinha tudo pra mim, menos paz, e onde vive essa louca dessa paz que eu